O Figurino

Meu figurino, contou com a ajuda da minha Avó Edna e minha Tia Eliana, em um café da manhã, olhamos o cestinho de pão da minha avó e a ideia veio no olhar das três. Meu chapéu foi a cobertura do cestinho de pão da minha avó. Ele era de tule, com as bordas de tecido xadrez verde, com um zíper no meio. Para minha vestimenta peguei um vestido da minha mãe, Sandra, que eu achava muito brega e simulei um jaleco, por baixo coloquei a blusa do grupo e uma legging, no meu pé coloquei meu tênis com a estampa da arte de Romero Britto.

A nova vestimenta foi feita por uma amiga da minha Avó que eu havia visitado junto com o grupo, quando seu marido estava hospitalizado e que, infelizmente, veio a falecer. Quando fui pedir para ela fazer a roupa com um novo tecido, a costureira, Neide, não quis cobrar e me deu de presente a Chiquinha.

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Quando comecei a fazer as visitas como Dra. Chica Tonta, comecei a pesquisar brincadeiras utilizadas por outros grupos e ao resgatar algumas que presenciei enquanto participei do grupo. Foi quando me recordei de um boneco de vudu que era utilizado por um dos palhaços, com o intuito de entreter todos, assim o que faziam com o boneco de vudu ele repetia e muita risada rolava. Foi então que tive a ideia de mandar fazer um vudu da Dra. Chica Tonta. A neuropsicóloga, Raquel Fatorolli, conhecia uma excelente costureira, e pediu para ela fazer a partir da foto da Dra. Chica Tonta. Porém quando vimos a boneca, ela ficou, tão linda que ninguém tinha coragem de fazer alguma coisa na boneca que não fosse carinho, foi então que abortei a ideia do vudu e dei o nome de Chiquinha á boneca, a filha da Dra. Chica Tonta, de produção independente, na qual não precisou de um homem para fazer, somente da costureira.